quarta-feira, 12 de maio de 2010

Por que sempre acreditamos que as pessoas podem mudar?
Não, elas não mudam. Existem somente uma pequena porcentagem que muda, mas, a maior parte das pessoas nunca muda, eu disse NUNCA!


Estava em casa estudando quando o telefone toca.

Não faça isso comigo, eu mereço uma segunda chance. Eu vou mudar, me perdoa. - diz uma voz no telefone.
Eu sabia que ele não iria mudar, mas queria acreditar que ele poderia estar falando a verdade. E não consegui fazer nada além de desligar o telefone.
Como eu poderia perdoá-lo depois de ter chorado, lamentado e quase me descabelado de tamanho sofrimento que eu senti na noite passada, quando recebi a notícia de que ele tinha me traido.
Eu estava dividida: uma parte de mim sentia repulsão pelo acontecido, já a outra parte queria perdoá-lo e dizer que o amava e acreditava que poderia mudar. Eu não sabia o que fazer.

Fiquei por muito tempo encostada na janela observando a complexidade do céu. Ao tomar uma xícara de café e comer alguns chocolates lembrei-me do anjo! Como eu poderia ter esquecido daquela alma abençoada que, estava presente em minha vida desde aquele sábado, 12 de setembro, ao qual eu havia saído de casa às 23 h.
Sim, o anjo saberia o que fazer, ele me ajudaria a encontrar a solução para aquele caso. E ao pensar nele adormeci e sonhei.
"Estavamos em uma campina, verde e calma, onde só havia o barulho da brisa que batia suavemente em meus cabelos molhados pela umidade do ar. Eu estava de olhos fechados, e mesmo que seu corpo não estivesse encostando no meu, eu sabia que ele estava ali. Sua presença irradiava energia, de seu corpo transbordava um calor que me acolhia.
Tudo ficará bem - ele me disse encostando simultaneamente seus lábios quentes em minha testa, me dando um beijo fraterno."

terça-feira, 11 de maio de 2010

Conheci um anjo!


Sai de casa as 23 horas e resolvi ir pra um barzinho da cidade. Ao chegar lá, encontro as amigas e não percebo que ele já me observava. Eu nem ao menos sabia que ele era um anjo!
Sentei na mesma mesa que ele, e a conversa começou a fluir, e os seus assuntos são o que eu procurava para aquela noite: músicas ao meu ouvido.
O café, que eu não tinha o costume de tomar era a bebida perfeita para o momento. Quente e aconchegante, como o abraço que ele havia acabado de me dar.
Quer sair daqui? - ele disse.
Sim, para qualquer lugar contando que você vá junto. - finalmente, ele havia percebido que eu já estava farta de ter que fingir que não havia descoberto o anjo da minha vida, de qual tamanha era a minha felicidade.
Fomos para uma rua que mais parecia um bosque, ela era mal iluminada, árvores por todo o lado, e por mais estranho que pareça, havia sim um banquinho que cabia perfeitamente um do lado do outro.
Mal olhei para o seu lado e já estava beijando-o. Foi um beijo mágico, se é que isso existe! Milhares de emoções queriam saltar do meu peito quando ele me beijava o pescoço, ou tentava passar a mão na minha barriga. Tudo se tornou belo novamente, os passarinhos começaram a cantar, o vento batia lentamente nas árvores, a brisa acariciava a minha pele, e seu corpo quente me deixava aquecida.
Queria que a vida parasse naquele instante!